EXPERIMENTAR O AMOR!

EXPERIMENTAR O AMOR! QUANTAS PESSOAS PERDEM ESTA EXPERIENCIA POR NÃO PARAR PARA DAR ATENÇÃO ÀQUELE QUE ESTENDE A MÃO, É CERTO QUE AS VEZES AS MÃOS ESTENDIDAS SÃO AS MÃOS DE QUEM NOS FERIU, E SE PARARMOS NESTE MOMENTO EXPERIMENTAMOS O AMOR ATRAVÉS DO PERDÃO, SE É DE ALGUÉM QUE JULGAMOS MESQUINHO, EXPERIMENTAMOS O AMOR ATRAVÉS DA HUMILDADE, SE É DE ALGUÉM DE NOSSA FAMÍLIA EXPERIMENTAMOS O AMOR ATRAVÉS DA FRATERNIDADE, SE É DE ALGUÉM QUE SE ENCONTRA MALTRAPILHO, EXPERIMENTAMOS O AMOR ATRAVÉS DA CARIDADE, SE É ALGUÉM QUE NOS CONSOLA, EXPERIMENTAMOS O AMOR ATRAVÉS DA SOLIDARIEDADE, SE É ALGUÉM QUE NOS CORRIGE, EXPERIMENTAMOS O AMOR ATRAVÉS DA VERDADE, SE É ALGUÉM QUE NOS APRESENTA O CRISTO, EXPERIMENTAMOS O AMOR EM SUA TOTALIDADE! ENTÃO PERMITA O AMOR E NÃO VIVERÁS DE VAIDADES! PAZ E FOGO!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

MOTIVAÇÃO PARA O MÊS VOCACIONAL

                       

Todos os anos, em agosto, a Igreja no Brasil celebra o Mês Vocacional,com uma temática específica. Este ano, somos convidados a refletir, rezar e a dinamizar o Mês Vocacional, lembrando do chamado que cada um de nós recebeu no dia do nosso batismo. Se, por um lado, o Mês Vocacional é um tempo propício para o reavivamento da chama da nossa vocação, por outro lado, é também um tempo propício para
animar e conduzir os irmãos e as irmãs a assumirem verdadeiramente a sua vocação batismal. A verdadeira felicidade está em descobrir a vocação, que nasce da abertura da porta do coração a Deus para que entre e faça nele a sua morada. Iluminados e impulsionados pelo “eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), da CF-2013, e pelo “ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19), da JMJ, percebemos a necessidade de uma intensificação e de uma retomada do trabalho vocacional em muitas partes do Brasil. 

crise é real, grande e profunda, mas também está faltando uma palavra viva, forte, clara e eficaz que fale e cale bem no fundo do coração dos mais jovens na fé. Mais do que trabalhos vocacionais isolados, precisamos urgentemente juntar força, trabalhar e rezar juntos ao Senhor da messe que envie muitas, boas e santas vocações para todas as Igrejas e para todas as missões.

Rezemos  pelos ministros ordenados para sejam místicos e mestres da oração; rezemos com e pelas famílias para que sejam berços da fé; rezemos com e pelas pessoas de vida consagrada para que sejam sinais e presenças do Reino de Deus no mundo. 

Rezemos com e pelos cristãos leigos e leigas para que sejam operários e operárias na vinha do Senhor na nova evangelização; rezemos com e pelos(as) catequistas para que sejam aprendizes, discípulos- missionários da escola de Jesus. 

Dobremos todos e juntos os joelhos diante de Jesus, na Eucaristia, pedindo por todas as vocações que a Igreja precisa para a sua missão.

Peçamos a Maria, Mãe das Vocações, que interceda, com seu olhar maternal, pelas nossas vidas e nossas vocações, a fim de que os nossos trabalhos de “fazer discípulos entre todas as nações” sejam eficazes e se tornem realidade, para que possamos contemplar, fazer e viver a vontade de Deus.


 Ministros Ordenados: mestres da oração

São ministros ordenados os diáconos, presbíteros e bispos. Cada um deles tem uma missão específica. Deus os escolheu, no amor, para a missão de anunciar a todos a Boa Nova dedicando sua vida, suas energias e suas forças físicas e espirituais em vista do Reino de Deus. Nesta primeira celebração, com o canto inicial, queremos oferecer nossa prece e louvor por todos os ministros ordenados da nossa Igreja.
                                
 É em nome da Trindade que nos reunimos como comunidade. Todos formamos o povo de Deus e por meio do batismo recebemos a herança eterna. Nossa vocação é viver de acordo com o plano de Deus.

Para melhor cumprir essa vocação, precisamos constantemente – nos dirigir a Deus. Ele é Pai e nos ama com amor infinito.

Os ministros ordenados, como consagrados ao Senhor tanto pelo batismo quanto pelo sacramento da Ordem, dirigem-se cotidianamente a Deus através da Oração da Igreja.

 Sua missão de anunciar a Boa Nova servindo à Igreja e a seu povo comporta a busca constante para se aproximar a Jesus através da oração. Por isso estão sempre procurando se configurar a Cristo (cf. Rm 8, 29; Fl 3, 10.21), Mestre e Senhor.

Assemelhar-se a Cristo é assumir seu estilo de vida. Uma das dimensões mais perceptíveis do Filho de Deus era sua intimidade com o Pai, através da oração. Assim como Jesus Cristo, os ministros ordenados devem viver sempre em intimidade com Deus, na oração e na fidelidade à sua missão.

A Palavra de Deus ilumina o coração humano. Queremos acolher esta luz, aclamar a Palavra e deixá-la fecundar a vida.                                          

 Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas (Lc 11,1-13)

 Glória a vós, Senhor! 

Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. 
Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: 

 Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixeis cair em tentação”.

E Jesus acrescentou: “Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer, e se o outro responder lá de dentro: Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar
os pães; eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. Portanto, eu vos digo:

Pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá.

 Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”.

Palavra da Salvação.

 Glória a vós, Senhor!


 A PARTIR DA PALAVRA

A oração do Pai Nosso resume todo o Evangelho e sintetiza a fé dos discípulos missionários de Jesus Cristo. Sem vida de oração não há discipulado nem ministério que se sustente e ilumine a comunidade. Os ministros ordenados são modelos desta adesão ao Evangelho e
mestres de oração.

A oração é expressão de nossa Aliança com Deus. Todos, ministros ordenados e leigos, somos membros do Povo da Aliança, operários e operárias a caminho do Reino definitivo.

Jesus é modelo perfeito de oração. Ele não rezava na língua hebraica, idioma da liturgia oficial. Jesus rezava em aramaico, sua língua cotidiana. O Mestre de Oração reza na montanha, a sós ou na companhia dos discípulos, de dia ou de madrugada. Reza no deserto, às margens do lago da Galileia ou mesmo na barca. Ele ensina a rezar em todos os momentos e lugares.

- A oração de Jesus brota do coração. Nasce  espontaneamente desde a sua condição de Filho amado de Deus. Jesus reza a vida, a vocação e o chamado missionário do Pai que o envia.

Sua oração é simples, direta e plena de confiança em Deus. Com familiaridade ele dirige ao Pai. Ele pede a santificação do nome santo de Deus e de sua obra, o Reino. Pede também pela necessidade material dos discípulos, o pão. Reza pelas necessidades espirituais, o perdão dos pecados e a libertação das tentações.

 Mas a oração de Jesus começa com a invocação “Pai”. Assim, Ele manifesta sua consciência filial e nos convida a reconhecer a bondade de Deus. Ele é Pai amoroso e nos convida a viver como irmãos e irmãs. Somos a grande família de Deus.

 ORAÇÃO

 Rezemos a oração elaborada pelo papa emérito Bento XVI, por ocasião do 43º Dia Mundial de Oração pelas Vocações. 

 Ó Pai, fazei com que surjam, entre os cristãos, numerosas e santas vocações ao sacerdócio, que mantenham viva a fé e conservem a grata memória do vosso Filho Jesus pela pregação da sua palavra e pela administração dos sacramentos com os quais renovais continuamente os vossos fiéis.

 Dai-nos santos ministros do vosso altar, que sejam atentos e fervorosos guardiães da Eucaristia, o sacramento do supremo dom de Cristo para a redenção do mundo.

Chamai ministros da vossa misericórdia, os quais, através do sacramento da Reconciliação, difundam a alegria do vosso perdão.

Fazei, ó Pai, que a Igreja acolha com alegria as numerosas inspirações do Espírito do vosso Filho e, dóceis aos seus ensinamentos, cuide das vocações ao ministério presbiteral e à vida consagrada.                                                       
Ajudai os Bispos, os presbíteros, os diáconos, as pessoas consagradas e todos os batizados em Cristo para que cumpram fielmente a sua missão no serviço do Evangelho.

Nós Vos pedimos por Cristo, nosso Senhor. Amém!

Maria, Rainha dos Apóstolos, Rogai por nós!

Ministros Ordenados: mestres da oração

O sacramento da ordem concedido aos Ministros Ordenados é de instituição divina, isto é, foi criado pelo próprio Cristo. Os presbíteros nas palavras do apóstolo Pedro devem “ser pastores do rebanho de Deus” (cf.1Pd 5,1-4). Isto nos diz que os ministros ordenados não são apenas administradores em suas dioceses ou comunidades paroquiais; são sim, fiéis cristãos que receberam, no Sacramento da Ordem, uma
marca perpétua na alma, que não se apaga jamais. Esta marca os constitui ministros de Cristo, mestres da oração, para servir não a si mesmos, mas ao povo de Deus.

Os ministros ordenados ao responderem o chamamento divino oferecem o próprio testemunho de vida. São assim, mestres da oração e amigos de Deus para cuidar com zelo de todos os vocacionados e vocacionadas, homens e mulheres que desde o batismo foram chamados por Deus a uma vocação.

Vemos na primeira carta de São Pedro que os ministros ordenados devem ter um “coração generoso; não por torpe ganância, mas livremente; não como dominadores daqueles que lhes foram confiados, mas antes, como modelos do rebanho” (cf.1Pd 5,1-4). Para ser um modelo do rebanho implica ao ministro ordenado ser íntimo de Deus. A intimidade na oração, a capacidade de disciplinar-se para rezar a sós (Lc 11, 1-13) e com a comunidade, antes e depois das atividades. 

Encontramos na Exortação Apostólica, Verbum Domini: “No diálogo com Deus, compreendemo-nos a nós mesmos e encontramos respostas para as perguntas mais profundas que habitam o coração”. (cf. Verbum Domini, 1ª parte, nº 23, p. 48, Paulinas).

O Papa Bento XVI nos recordou, durante o Ano sacerdotal, que três aspectos são essenciais na vida do sacerdote para que seu testemunho seja eficaz. O primeiro se refere à amizade com Cristo, cultivada a partir da escuta da sua Palavra. O segundo aspecto é o dom total de si mesmo a Deus, que se concretiza no ministério pastoral e na “alegria
de se tornar companheiro de viagem de tantos irmãos, para que se abram ao encontro com Cristo e sua Palavra torne-se luz para o seu caminho” (Bento XVI, mensagem para o 47º Dia Mundial de Oração pelas Vocações). O terceiro aspecto é o viver a comunhão. 

Os ministros ordenados, mestres da oração, “devem ser homens de comunhão, abertos a todos, unidos ao rebanho inteiro que a bondade do Senhor lhes confiou, ajudando a superar divisões, enxugar lágrimas, a resolver divergências e incompreensões” (idem).

Por fim, fundamento imprescindível de toda vida dos ministros ordenados permanece a amizade com Deus como afirma a Constituição Dogmática Dei Verbum 2: “... na riqueza do seu amor fala aos homens como amigos e convive com eles, para os convidar e admitir à comunhão
com Ele.” Neste sentido, esta amizade íntima com Deus só pode ser encontrada na oração cotidiana dos ministros ordenados. 
Elemento essencial para um testemunho vocacional coerente e sincero. A doação de si mesmos a Deus e a vivência da comunhão sustentam a fortalecem a vida da Igreja, atrai novas vocações para o ministério ordenado e a
vida consagrada religiosa ou secular.

Podemos nos perguntar como comunidade: Qual a nossa

contribuição para que os nossos ministros ordenados: bispos, presbíteros e diáconos sejam de fato “mestres da oração”?

Fonte: http://www.arqmariana.com.br/ Elaborado por Aparecida Cassia Dias  

Nenhum comentário:

Postar um comentário